domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bandas Alternativas [#01]

        Aqui estou eu para indicar e falar um pouco sobre algumas bandas alternativas brasileiras, que estão em evidência atualmente; a contradição do alternativo e da "moda" nos aparece mais uma vez, tal como no Indie Rock (confira aqui). A internet se tornou o maior aliado das bandas recém-formadas; qualquer banda pode criar um perfil no MySpace e disponibilizar suas músicas
             A primeira banda da lista é o Cérebro Eletrônico. Uma banda paulistana que mescla rock, samba e mpb com letras sarcásticas e que reverencia o movimento Tropicalista. Possuem dois álbums: Pareço Moderno e Onda Híbrida Ressonante. 



             A próxima da lista é Autoramas; banda carioca formada por Gabriel Thomaz (autor de alguns hits dos Raimundos e Ultraje a Rigor) e dois amigos. Fazendo um "Rock pra dançar", a banda mistura Surf Music, New Wave, Rockabilly, Jovem Guarda e Punk Rock

    
                    A terceira banda da lista é o Vanguart; uma banda de Folk Rock do Mato Grosso, influenciado principalmente pelo Blues e Rock Clássico, além do Folk.



                  Então é isso. Espero que gostem o/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Melhores Discos: Absolution

                O post a seguir será sobre um excelente disco: Absolution, Muse.


Absolution

         Absolution é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa de rock alternativo Muse. Foi lançado em Setembro de 2003 e fez bastante sucesso, tanto no Reino Unido como nos EUA. 
       A banda passou grande parte do ano de 2002 gravando o disco, juntamente ao produtor Rich Costey. As gravações ocorreram em Los Angeles e Londres. Matthew Bellamy (vocalista, guitarrista e pianista) disse que a banda fez uma decisão consciente ao deixar algumas coisas de lado para fazer música.
           As canções do álbum possuem letras cujos temas variam entre medo, alegria e desconfiança e as melodias são tristes e melancólicas. Acredita-se que o início da Guerra do Iraque tenha influenciado bastante nas letras das canções. Além das guitarras e baterias características do rock, são acrescentados pianos e alguns sons eletrônicos; a canção Blackout tem a participação de uma orquestra. 
           Ao todo, o disco possuiu cinco singles, Time Is Running Out, Hysteria, Sing For Absolution, Butterflies and Hurricanes e Stockholm Syndrome.  
         A banda fez uma turnê mundial para divulgar o disco, que teve shows lotados nos EUA, França, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. Tocaram também no Glastonbury Festival, em 2004, cujo declaram "o melhor show" que já fizeram. 
          Absolution vendeu mais de 500 mil cópias nos EUA, o que rendeu ao Muse um disco de ouro. Em 2006, foi eleito o vigésimo primeiro melhor álbum do Reino Unido; ficou na posição #23 numa votação pública da revista Q em 2008; e, em 2009, foi eleito, pela revista Kerragi!, o segundo melhor álbum do século 21.

              
             Absolution é um disco excelente, daqueles que se gosta de todas as músicas. Time Is Running Out e Apocaypse Please são ótimas canções e as letras são muito boas. A questão é que é um disco muito triste; mas vale a pena ouvir.
               
             

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Shoegazer


         No final dos anos 80, no sul da Inglaterra jovens criam um novo estilo de rock alternativo, denominado Shoegazer (ou Shogaze, ou ainda Shoegazing). Conta-se que tudo começou com as bandas pós-punk Cocteau Twins e The Jesus and Mary Chain, que influenciaram fortemente no movimento, e logo em seguida com o My Bloddy Valentine com seu primeiro álbum "Isn't it Anything" que definiu o estilo. Agora no final dos anos 80 e início de 90 começaram a aparecer bandas com esse novo estilo, como: Galaxie 500, Ride, Lush, Slowdive, Moose, Dinossaur Jr.  e outras.
            O movimento veio com um som psicodélico, guitarras distorcidas e barulhentas, e a voz meio apagada pelas guitarras e pelo grande número de efeitos. No palco, as bandas parecem viajar em seu próprio som, não estabelecendo muito contato com o público, olhando para baixo, como se olhassem para seus sapatos. Daí o nome Shoegazer.
           O shoegazer não é muito conhecido porque foi atropelado pela popularidade do movimento Grunge e do Britpop. As bandas se dissolveram, entraram na onda do britpop, ou não conseguiram fazer sucesso com suas músicas. Hoje pouco se ouve falar do shoegazer.
              Para ajudar os interessados, um link que dá para se encontrar bastante coisa do movimento:
 
 
          Harry escrevendo pra mim mais uma vez. Brigadão! 
          Comentem.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Um pequeno guia ao JPop alternativo

        Olá, eu sou o fer-kun, e escrevo no blog Jstation, mas estou aqui pra tentar fazer vocês conhecerem músicas japonesas que parecem com as músicas-alvo desse blog, ou seja: músicas que vão mais pro lado alternativo do que para o pop propriamente dito. Só que eu não sei de bandas o suficiente, então vai ser o esquema “Banda + clipe + comentário” xD. Espero que gostem o/


1. Tokyo Jihen 


        Uma banda de rock que explora bastantes elementos de jazz nas suas músicas, formada pela cantora Shiina Ringo em 2004, e que inicialmente era uma “backing band” da carreira solo da própria Shiina. A banda já lançou 3 álbuns, e tem um lançamento agendado para o próximo dia 24 (que já vazou na internet desde a última semana). “Noudouteki Sanpunkan”, foi o primeiro single da banda depois de quase 2 anos de hiato.

2. STRAIGHTENER



        Inicialmente um duo formado por Atsushi Horie e Shinpei Nakayama em 1998, que depois contou com a adesão do baixista Hidekazu Hinata em 2003. O som é basicamente um rock alternativo no seu sentido simples.

3. Do As Infinity


          Banda formada por Tomiko Van, Ryo Owatari e Dai Nagao, a banda foi originada em 1998, em Shibuya, Tokyo. Seu mix único de samples e solos de guitarra acompanhadas de violões, juntamente com o estilo único de voz da Tomiko dão à banda uma atmosfera sonora singular. A banda havia se dissolvido em 2005, mas em setembro de 2008 uniu-se de novo, e teve seu primeiro single depois da volta lançado em julho de 2009, sob o nome de “∞1“.
              
         E por hoje é só. Se gostarem, comentem, e se não gostarem... comentem do mesmo jeito, pra saber se eu posso escrever uma próxima vez por aqui o/.

Fer, brigada pelo texto, escreva mais vezes depois :D
PS: O som da Straightener é muito bom *-*

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A Letter To Elise - The Cure

            Eu estava ouvindo a música A Letter To Elise do The Cure e resolvi postar um trecho da tradução dela aqui.

A Letter To Elise

Oh, Elise, não importa o que você diga, 
Eu apenas não consigo estar aqui o dia todo.
Assim como atuando tudo igual,
Do jeito que nós atuamos,
Todo jeito de sorrir,
Esqueça.
E finja que não precisamos 
De nada mais que isso.

      
           Linda, não?
           Letra
           Tradução completa
          
           

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Entre o Indie e o Mainstream: Moptop

      Oláá! Aqui estou pra postar sobre mais uma banda que eu adoro: Moptop.


Gabriel Marques, Rodrigo Curi, 
Daniel Campos e Mário Mamede

      Moptop é uma banda de indie rock carioca. Em 2003, Gabriel Marques (vocal e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campo (baixo) e Mário Mamede (bateria), se juntaram com o objetivo de tocar rock. The Clash, The Cure, Ramones, Strokes, The Beatles, Los Hermanos e Franz Ferdinand estão entre as influências da banda (Tem como ser melhor?)
         Começaram tocando covers de músicas internacionais. Em 2004, a banda mudou o nome para Moptop, uma homenagem ao corte de cabelo dos Beatles e, depois,  começaram a tocar em shows e festas maiores. 
        Lançaram uma demo, o Moonrock, em 2005, que fez bastante sucesso. A partir de então, passaram a tocar em vários festivais de rock e música independente do país. 
        Em 2006, a banda já fazia sucesso na parada mainstream brasileira após ter aberto shows de bandas como Oasis e The Bravery. Sendo assim, assinam um contrato com a Universal e passam a aparecer cada vez mais para o público, através da MTV. 
        Lançam então o primeiro álbum, homônimo, e o clipe do primeiro single, O Rock Acabou. Pariticipam do MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock, com Fresno, NxZero, ForFun e Hateen (Cadê o rock disso?). O clipe do segundo single, Sempre Igual é lançado após a música aparecer na trilha de Malhação. 


Moptop

       Em 2008, a banda lançou seu segundo disco, o Como Se Comportar, do qual Aonde Quer Chegar? e Bom Par foram os primeiros singles. 


Como Se Comportar

     Apesar da banda ser considerada indie, fez bastante sucesso na nossa parada mainstream (vide trilha de Malhação); não que isso atrapalhe a banda, pois nota-se uma grande evolução do primeiro disco pro segundo, principalmente nas letras (que são muito boas). O Como Se Comportar é um daqueles poucos discos que você gosta de todas as músicas, por isso, o considero o melhor de 2008. Ouçam, então. Vale muito a pena.
            

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Músicas Questionáveis: Lady Gaga

        Resolvi que estava na hora de falar de algo que não considero tão bom assim; a primeira da lista de "Músicas Questionáveis" é ela: Lady Gaga.

Lady Gaga: Famosa pela música e pelas roupas

               Lady Gaga chama-se, na verdade, Stefani Joanne Angelina Germanotta e é natural dos Estados Unidos. A cantora foi contratada pela primeira vez aos 19 anos, porém foi despedida três meses depois. A partir daí, passou a fazer apresentações no centro musical de Nova Iorque com as bandas Mackin Pulsifer e SGBand. O apelido Gaga veio de um produtor que a ajudou a escrever sua primeira canção; segundo ele, Lady Gaga tinha um estilo vocálico parecido com o de Freddie Mercury e apelidou-a por causa da canção Radio Ga Ga, do Queen.
                 A partir de 2007, Lady Gaga passou a trabalhar com Lady Starlight (outra Lady!), quem ajudou-a a criar os figurinos usados nos shows (e ques figurinos!). Um tempo depois, foram chamadas para se apresentar no festival de música Lollapalooza e receberam grande aclamação do público e críticas positivas. Naquele tempo, então, Gaga definiu seu estilo, que veio do avant-garde, música dançante e eletrônica e mesclou-as com melodias pop e  glam rock. 
            Durante um certo tempo, passou a compor músicas para artistas contratados da gravadora de Akon, tal como Fergie, Pussycat Dolls, Britney Spears e New Kids On The Block. Após ouvi-la cantar, Akon convenceu o dono da gravadora a contratá-la.
             Em 2008 lançou o álbum de estreia, The Fame, que vendeu 3 milhões de cópias em todo o mundo e teve grandes sucessos, como Poker Face e Just Dance. Pouco depois, relançou The Fame, agora sob o nome de The Fame Monster e com novo single, Bad Romance.


The Fame

The Fame Monster

               Eu particularmente acho a Lady Gaga legal. Não curto muito música pop, mas das últimas, ela é a melhor. É cheia de polêmicas e histórias estranhas e tensas. As letras das suas canções são sarcásticas e seus clipes são bastante coloridos. Sem falar da roupa, porque ela sabe se vestir de forma estranha. 
            Post pra Laura, foi aniversário dela essa semana e ela ama (ou amava) Lady Gaga. Então é esse o primeiro post de músicas questionáveis. Até o/


           

domingo, 7 de fevereiro de 2010

The Fratellis

        Tava morrendo de vontade de falar deles: The Fratellis.


Jon, Barry e Mince Fratelli

             The Fratellis é uma banda de indie-rock de Glascow, Escócia. Formada pelos três "irmãos" Jon Fratelli (guitarra e vocal), Barry Fratelli (baixo) e Mince Fratelli (bateria), se formou por meio de anúncios publicados em uma loja de discos. Simples, não? "Oi, eu vi o anúncio. Posso entrar na banda?" 
             O nome da banda possui uma particularidade. Alguns anos atrás, a MTV Brasil fez uma propaganda apenas pra banda e citava que o nome da mesma se tornou The Fratellis pelo fato de que o sobrenome escocês de Jon e Barry eram "sem graça demais" perante ao sobrenome de Mince, Fratelli. Entre escocês e italiano, qual escolher? Italiano, claro.
             Foram descobertos pelo seu atual empresário Tony Fratelli em um bar. Assinaram contrato com a Fallout Records e lançaram o EP The Fratellis, com três faixas, em Abril de 2006. Nesse mesmo ano, a NME (New Musical Express) publicou uma reportagem sobre a banda declarando-a como "a melhor banda da Britânia". 
              O primeiro disco, o Costello Music, foi lançado ainda em 2006. Foi o segundo álbum mais vendido no Reino Unido por três semanas e levou a banda à indicação de Revelação no Brit Awards


                 
Costello Music

           Em 2007 a banda lançou seu primeiro DVD, o ao vivo “Edgy In Brixton”. No ano seguinte, anunciaram o lançamento do segundo CD; previamente, fizeram um show e estrearam oito músicas do disco novo. Here We Stand foi lançado com dois novos integrantes: o guitarrista Robin e o tecladista Will Foster. Antes do início da turnê, Robin abandonou a banda por motivos desconhecidos.
          Após Here We Stand, a banda gravou algumas covers, mas não chegou a lançar nada novo. 

Here We Stand

                   The Fratellis é uma banda com som divertido e letras sarcásticas. Foge um pouco do indie tradicional e às vezes nem parece indie. Possui algumas baladinhas (Whistle For The Choir) e algumas modinhas (Flathead), mas as músicas são muito boas. 



sábado, 6 de fevereiro de 2010

Death Cab For Cutie: Indie Norte-Americano

                Fiquei um tempo sem postar por causa da volta das aulas e da preguiça. Devo postar menos vezes por semana, mas tentarei postar sempre que possível.
               Hoje vou falar de uma banda que eu tenho ouvido muito ultimamente e que gosto bastante: Death Cab For Cutie.

 
Death Cab For Cutie

                É uma banda de indie-rock dos EUA com raízes no final da década de 90. Possuem uma carreira longa, mas sem muita notoriedade. Tornaram-se mais conhecidos, creio eu, após o single Meet Me On The Equinox, parte da trilha sonora do segundo filme da Saga Crepúsculo, Lua Nova.
               Começou com um projeto solo de Ben Gibbard, o qual lançou um cassete denominado You Can Play These Songs with Chords, produzido por ele mesmo. A "banda" era constituida oficialmente apenas por Ben, mas Chris Walla e Nicholas Harmer tocaram no lançamento. 
          A partir daí, Gibbard quis expandir o projeto, o que tornou Chris e Nicholas membros oficiais. Sendo assim, chamaram Natham Good para tocar bateria. Lançaram então o álbum Something About Airplanes em 1998, que ganhou algumas críticas positivas no cenário indie. 
          Em 2000, lançaram o segundo álbum, o We Have The Facts and We're Voting Yes. Durante as gravações do disco, o bateirista Natham deixou a banda.  
           Após o We Have The Factcs and We're Voting Yes, a banda lançou quatro discos (The Photo Album, Transatlanticism, Plans e Narrow Stairs.), mas nenhum chegou ao sucesso.

            Eu tenho apenas um CD da banda, o último, Narrow Stairs (2008), que gosto muito. As músicas são tranquilas e valorizam o som, em detrimento a voz. Algumas são deprimentes e outras meio 'esperançosas'. É muito bom de ouvir quando se está triste, pois não é algo que te deprime mais, e sim, te deixa mais feliz. Recomendo as canções Cath e No Sunlight. 
           É isso por hoje, comentem o/