Às vezes fico pensando em algumas coisas que me deixam irritada, e penso ainda se alguém compartilha da minha indignação. Com essa moda de "ser alternativo", seria de todo ruim assim gostar de música mainstream? Ou ainda, gostar do que você gosta, e não do que os outros te falam para gostar?
Ser alternativo era gostar do que ninguém gostava (e daí vem o indie, olhe bem) e, hoje, todos (ou quase todos) que querem ser diferentes migram para o que, antes, ninguém gostava. A partir daí, como era inevitável, aquilo que ninguém gostava passou a virar moda, ou seja, seria a mainstretização do underground (palmas pra mim).
Nada atípico. Analisando o Los Hermanos que, apesar da fase Anna Júlia, possui fãs que usam demais do clichê 'não gosto de modinha, sou alternativo' e usando de Felipe Neto não me matem, que afirmou que a maior banda de todos os tempos, os Beatles, foi também a maior modinha de todos os tempos, pergunto: qual o problema em gostar do mainstream? Os Beatles, que foram OS Beatles, foram a maior modinha da história e a gente insiste em colocar uma etiqueta enorme de "só pra alternativos" na banda!
Parar de rotular as coisas não significa aceitar toda e qualquer imposição da mídia. Gostar de música alternativa não impede de achar eletrônica e black music legal e, muito menos, não é porque é moda que é ruim.
De que adianta ter pose de alternativo e revolucionário se não aceita uma democratização musical? Tem que ver isso aí.
ps: Por uma democratização musical, vote 1251! (rs)
Parar de rotular as coisas não significa aceitar toda e qualquer imposição da mídia. Gostar de música alternativa não impede de achar eletrônica e black music legal e, muito menos, não é porque é moda que é ruim.
De que adianta ter pose de alternativo e revolucionário se não aceita uma democratização musical? Tem que ver isso aí.
#ProntoFalei
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