domingo, 25 de abril de 2010

B-sides

      Você, que tem o álbum 'greatest hits' aí acha que conhece 'o principal' uma certa banda, está enganado. Quem é fã, ou conhece toda a discografia de uma banda, sabe que todas as bandas tem aquela b-side que por motivos que nunca descobrimos, não fazem parte dos álbuns principais. (E nós, pobres fãs, sonhamos com uma versão ao vivo delas, que ás vezes nunca sai).
        Embaixo, um b-side que pra mim é uma das melhores (se não a melhor) música do Oasis, e uma outra excelente do Arctic Monkeys:

Shout It Out Loud, Oasis

No Buses, Arctic Monkeys

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bandas Alternativas [#02]

            Há uns dias atrás, tomada por um desejo de músicas novas, baixei algumas bandas alternativas brasileiras. Dentre as várias que baixei, três merecem destaque: Lafusa, Os Dissonantes e Velhos e Usados. 

          Lafusa é uma banda de indie rock do Distrito Federal que mescla rock com MPB. A influência da MPB está evidente no nome da banda, derivado do disco "Vinícius de Moraes en 'La Fusa'". No primeiro EP, Quadricolôr, observa-se o "rock com acordes de bossa nova". No fim da canção Acaso Casual, cita-se o nome dos vocalistas do Los Hermanos, uma possível influência da banda: "Se quiser chama o Camelo e o Amarante"

Quando a Gente Quer - Lafusa


         A banda de Curitiba Os Dissonantes surgiu num momento em que o rock brasileiro estava desacreditado. A banda criou um rock de garagem com letras particulares. Não sei muito sobre as influências da banda, mas aposto que Cachorro Grande está entre elas (vide música abaixo). 

Baby Nunca Mais - Os Dissonantes


          Velhos e Usados é uma banda de rock alternativo de Brasília, DF. O primeiro disco, Híbrido, foi lançado em Fevereiro de 2008. Atualmente, está lançando um single por mês, no projeto Singles10. Não achei muitas informações sobre a banda, mas achei esses versos na página da banda no Last.fm:

Velhos em influências, por vezes novas e modernas.
Velhos em cabeças, ainda que longe do grisalho.
Usados, calejados, mesmo que nada gastos.
Usados, colocados em uso, pra frente e com disposição de fazer, tocar, ouvir e viver música.

Sexo Em Poesias - Velhos e Usados


            As informações sobre as bandas foram encontradas na página de cada banda no Last.fm, onde, também, pode-se fazer o download. Enjoy.
             
       

sexta-feira, 16 de abril de 2010

The Verve


        O Verve surgiu na cena indie inglesa no inicio dos anos 90, e foi rapidamente deixada de lado com o sucesso das bandas Oasis e Blur, que comandaram o britpop da época. Mas é uma banda que não merece ser esquecida. Eu, que tenho o Oasis como banda preferida, admito que o Verve tem muitas músicas de melodias de dar inveja a Noel Gallagher. A voz de Richard Ashcroft lembra muito a de Liam Gallagher, fazendo com que o som do Verve lembre bastante Oasis. Muitas pessoas já escutaram Bittersweet Symphony, jurando que era uma música do Oasis: 
 
          
        Então o Verve é basicamente uma cópia do Oasis? NÃO! Apenas lembra bastante (Pra quem não sabe, o Verve surgiu primeiro). A diferença está nas influências que o Verve tem do shoegazer, rock psicodélico e space rock, fazendo com que a banda tenha guitarras muito bem trabalhadas, proporcionando canções de melodia invejável pra qualquer grande compositor.
       Pra você que ainda não conhece a banda, recomendo escutar o álbum Urban Hymns, que é o terceiro álbum de estúdio, lançado em 1997. É aquele disco bom do início ao fim, com várias músicas que se tornaram os maiores hits da banda. Melodias fortes, como Lucky Man, The Drugs Don't Work e Sonnet marcam o álbum.
         
        Curiosidades: Richard Ashcroft e Noel Gallagher ficaram bastante íntimos, rendendo mais tarde em homenagem a Richard Ashcroft a música "Cast no Shadow" do álbum 'Whats the Story? (Morning Glory)' do Oasis.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Músicas Para Chorar: Cornestone

            Sumi, não? Pois é, aconteceram algumas coisas que tiraram a minha alegria de postar. Mas, pra quê melhor que música triste quando se está mal? Seja pela letra, seja pela melodia, seja por qualquer motivo: o intuito delas é fazer chorar. E o que somos nós, meros mortais, quando estamos tristes? Nada! E elas estão aqui justamente pra isso, nos fazer mal.

            Cornestone - Arctic Monkeys 
         
        Cornestone é a sétima faixa do terceiro disco dos Arctic Monkeys, Humbug (2009), e o segundo single. Possivelmente, a melhor faixa do álbum. Narra uma história triste, encrementada com versos dolorosos, mas com final feliz. Li no Popload uma interpretação da letra, que é realmente de cortar o coração.
        
“Essa ‘Cornerstone’ traz talvez o verso mais doloroso do ano, escrito pelo Alex Turner: 'Please can I call you her name?’. O sujeito procura a moça em todos os lugares que vai. Mas ela não está mais lá. Ela não está em nenhum lugar. Pois ela jamais esteve em lugar algum. Na volta para casa, ele pede para o taxista fazer o caminho mais longo, para tentar encontrá-la. Nessa situação de total descompasso amoroso, invariavelmente fazemos o caminho mais longo. Como o sujeito diz, ‘guardamos os atalhos conosco’ (‘and I kept my shortcuts to myself’).  Queremos sempre o modo mais complicado. Ele implora, desesperado: ‘Please can I call you her name?’. Afinal, é sempre isso o que fazemos no fim das contas. Mas elas sempre respondem: não, ‘You can’t call me her name’. Então, teme não se lembrar mais do rosto dela. E conclui: ‘I’m beginning to think I imagined you all along’. Mas vem a salvação, nas palavras da irmã da moça, que aparece no final do delírio do desencontro do protagonista: ‘I’m really not supposed to but, yes, you can call me anything you want’. ‘Cornerstone’ é uma bela canção sobre quando continuamos a amar quando já não há mais esperança. Essa é a pior dor de todas, talvez. É a melhor música de toda a carreira do Arctic Monkeys, e mostra que esse Alex Turner sabe uma coisa ou outra sobre tomar foras.”


Clipe
         
         Post curto, tava meio sem o que falar. Depois eu volto com algo mais interessante. Comentem.