quinta-feira, 29 de julho de 2010

Criticando Coloridos


            Quem tem Twitter sabe que hoje tem-se uma guerra entre "coloridos" e aqueles que gostam de rock "de verdade". Várias e várias pessoas xingando muito no Twitter (literalmente) e abominando totalmente a nova moda nacional do rock alegrinho. 
        Mas o que me fez mesmo escrever esse post foi o clipe novo do Strike, uma banda nacional de meio-sucesso. O clipe seria como qualquer outro, se a reportagem não tivesse escrito: "Novo clipe do Strike critica 'coloridos' e 'sertanejo universitário'".
          Não tive escolha a não ser ver o clipe. E não foi ruim. Dirigido por André Vasco e co-dirigido por Marcos Mion, o vídeo é mesmo uma paródia daquele clipe do Blink 182 em que eles aparecem imitando as modinhas da época, o Backstreet Boys e a Britney Spears
           Vejam o clipe e deem seu veredicto.



A Tendência, Strike
 Posso ser triste, emotivo
Alegre ou deprimido
Mudo até você me aceitar
Eu posso ser um nerd assumido
Ou fashion colorido
O que importa é alguém comprar

             A letra da música critica até os emos. Só eu gostei disso tudo?

                Letra Completa
              
               PS: Nem a Lady Gaga ficou de fora.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

The Libertines



              Aqui estou para falar de uma banda que tenho ouvido muito e que, para muitos, representa um clássico do rock: The Libertines.  

The Libertines

            The Libertines é uma banda de rock britânica formada em 1997 por Pete Doherty e Carl Barât. É envolta em confusões, muitas causadas pelo vocalista Doherty, que vive fugindo de clínicas de reabilitação. Juntamente à Doherty e Barât, temos o bateirista Gary Powell e o baixista John Hassall, ditos "figurantes" na banda. 
             O álbum de estreia dos Libertines, o Up The Bracket, foi lançado em 14 de Outubro de 2002, sendo relançado em setembro do ano seguinte com uma faixa a mais, What a Waster, e com um DVD com vídeos promocionais das canções Up The Bracket, Time For Heroes e I Get Along. As músicas do disco foram escritas por Pete e Carl, cujos assuntos principais são drogas, amores e a conturbada relação entre os líderes da banda.
          O segundo álbum da banda, The Libertines, assim como o álbum de estreia, foi produzido pelo ex-guitarrista do The Clash, Mick Jones e o  engenheiro de som, Bill Price, gravou clássicos como o London Calling do próprio Clash. Foi lançado em 30 de Agosto de 2004 e é o último álbum de estúdio da banda.
           No mesmo ano de lançamento do último álbum, Pete Doherty anunciou sua saída da banda devido às brigas cada vez mais constantes. Apesar disso, Doherty e Barât vivem se encontrando e se separando, tocando juntos, ou não mais. 
           Os Libertines se inserem no movimento "quanto mais simples, melhor", o que garantiu certo espaço na cena internacional. O álbum homônimo é um exemplo fiel disso, tendo vocais desafinados e guitarras estridentes. 
          Além de um estilo diferente de fazer música, as brigas e confusões de Doherty chamaram a atenção da mídia e colocou a banda nos holofotes.     

Doherty cantando What Katie Did

        Libertines é uma ótima banda. O vocal é totalmente desafinado e arrastado, dando a impressão que Doherty tá bêbado enquanto canta. Não é nada "perfeitinho", é quase como se a banda tocasse ao vivo. Gosto bastante do álbum homônimo e What Katie Did é minha música favorita. 
         Depois de sair da banda, Pete Doherty "fundou" o Babyshambles e lançou um álbum solo em 2009, o Grace Wastelands. Além disso, Razorlight, Dirty Pretty Things, Yeti e The Chavs são bandas formadas pelos integrantes do Libertines. 
               

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tá a fim de ouvir um Francisco Ferdinando?

            Você conhece o Francisco Ferdinando? Aquele tio austríaco que foi assassinado em 1914 e provocou a Primeira Guerra Mundial? Não? Sim? Ou a pergunta seria: O que isso tem a ver? Apresento-lhes aqueles que mesclaram história e música: Franz Ferdinand.

Franz Ferdinand

            Franz Ferdinand é uma banda de rock alternativo formada em Glascow, Escócia, em 2002. Composta por Alex Kapranos (vocal e guitarra), Nick McCarthy (guitarra e backing vocal), Robert Hardy (baixo) e Paul Thomson (bateria), chegou ao sucesso em 2004 após ter ganho o prêmio Mercury Music Prize. O estilo da banda inclui ritmos dançantes do Indie Rock da década de 2000 e influências de bandas da década de 80, principalmente The Talking Heads.
           A curiosidade é o nome da banda, realmente inspirado no arquiduque  austríaco Francisco Ferdinando, cujo assassinato por extremistas sérvios causou a Primeira Guerra Mundial. Reza a lenda que Alex Kapranos é um cara chegado em História. 
        O álbum de estreia, homônimo, lançado em 2004, teve Take Me Out como primeiro single, o qual atingiu o terceiro lugar nas paradas britânicas. A contínua repetição do vídeo da música na MTV e as turnês levaram o álbum para a posição 32 na Billboard. Suas vendas superaram um milhão nos Estados Unidos.
          A pressa para a produção do novo álbum foi contestada, mas o segundo disco da banda, o You Could Have So Much Better, lançado em 2005, não deixou a desejar. Chegou a ser considerado tão bom quanto o primeiro, ou melhor até. Do You Want To, Walk Away, The Fallen e Eleanor Put Your Boots On foram os singles do disco, todos com boas colocações nas paradas mundiais.
       Em Janeiro de 2009 a banda lança o terceiro disco, o Tonight: Franz Ferdinand, aquele que, segundo Kapranos, seria mais voltado para a música eletrônica. O disco é puxado pelo primeiro single, Ulysses, que atingiu maior sucesso na Espanha e Japão. No You Girls, segundo single, fez sucesso nas rádios e foi a canção escolhida pela banda para tocar no VMB do mesmo ano. Can't Stop Feeling e What She Came For foram os outros singles do disco.
          Apesar do sucesso das músicas de autoria do grupo, o Franz Ferdinand é famoso pelas inusitadas covers. Segue abaixo a cover que a banda fez de Womanizer, Britney Spears
           
Womanizer, Britney Spears cover
           
       Eu ia postar os clipes de Ulysses e Walk Away, duas das minhas favoritas, mas tá difícil de achar uma boa alma que autoriza a incorporação de vídeos. Uma dica são os clipes da banda, sempre bons. E outra dica é uma das músicas mais tristes que já ouvi, Auf Achse, muito boa também. Então, enjoy (Ou não).
          PS: Eles conseguem melhorar até uma música da Britney Spears (:

segunda-feira, 5 de julho de 2010

New Wave


        Não postava há tanto tempo assim por falta de tempo (e ânimo). Agora que o sufoco das aulas foi embora, voltarei à ativa. E o tema, dessa vez, vai ser New Wave, à pedido de Luis

The Cure, um ícone do New Wave

       O New Wave surgiu na década de 70, junto ao Punk Rock. Tais gêneros eram sinônimos até o New Wave se tornar um estilo totalmente independente. Engloba músicas experimentais, eletrônicas e disco e, já nas décadas de 1990 e 2000, novos gêneros surgiram inspirados neste.
        O termo New Wave teve vários significados de início. Além da associação ao Punk, o nome foi usado para denominar bandas punk que assinaram contrato com suas gravadoras e que tocavam no CBGB, em Nova Yorque. 
     Acredita-se que o gênero surgiu no final de 1976, na Inglaterra, quando diversas bandas começaram a se afastar do punk. Os que seguiam a linha de baderneiros e bandas de garagem (como o Sex Pistols) eram punks; os que iam para uma linha experimental e de produção mais elaborada, eram caracterizados como New Wave.
      A banda responsável pela definição do estilo naquela época, os Talking Heads, representou uma ruptura com o blues da década de 60 para o novo rock da década de 70, adquirindo uma sonoridade mais rápida e agitada, já que os guitarristas do New Wave tocavam mais rápido que o comum.
       Tal estilo foi também associado ao Power Pop, gênero que surgiu no início da década de 70 e com o qual possuía semelhanças. Bandas como Cheap Trick e The Romantics são exemplos do New Wave/Power Pop.
       Mais tarde, o New Wave passou a implicar um gênero menos ruidoso, sintetizado com o som pop. Daí, surgiu o termo Pós-punk que representavam bandas mais darks e com a sonoridade mais distante do Power Pop, como Joy Division e The Cure
       Bandas hoje conhecidas no cenário Indie e pop assumem que suas influências giraram em torno do New Wave, Power Pop e Pós-punk. Franz Ferdinand, Interpol e The Strokes são algumas delas.
           

            Veja também A Letter To Elise, The Cure.
            Então é isso, comentem (: